Um sobrevivente de um massacre num vagão de metrô, em coma profundo e ferido no rosto e na cabeça, sonha no hospital Clayton Crispim sem parar o que parece ser uma guerra, dadas as reações e as tensões bioquímicas flagradas via aparelhagens médicas. Em paralelo, o tempo dos arredores, o tempo lá fora do hospital parecia também estar parado, “naquele ritmo”, em expectativa, toda uma carga de dúvidas a contraporem-se e imobilizarem a dinâmica do quotidiano. E assim as coisas ficariam enquanto a grande questão em foco não fosse sanada: o que havia ocorrido de fato naquele vagão?
